Brigadista Mirim - ALERTA PARA O PERIGO DAS SUFOCAÇÕES
A sufocação
ou engasgamento ocupa o terceiro lugar no ranking de mortes de crianças vítimas
de acidentes no Brasil e representa a primeira causa no caso das crianças até um
ano de idade. O risco está presente no momento da refeição e até no próprio
berço do bebê. Todos os anos no Brasil, mais de 700 crianças morrem vítimas de
sufocações.
Até os quatro anos, a criança fica muito exposta a esse
tipo de risco, pois é nessa fase que inicia a exploração do mundo a seu redor
e, principalmente, pelo chão, por meio dos sentidos – tato, audição, paladar,
visão e olfato. Entre as
principais causas dessa lesão está a inalação de conteúdo gástrico, o
engasgamento com objetos ou alimentos e a sufocação no próprio berço ou cama,
devido ao excesso de tecidos e brinquedos e até por um adulto quando está
dormindo.
Números – em 2013, 825 crianças de zero a
14 anos morreram e, em 2014, 488 foram hospitalizadas vítimas de sufocação.
Prevenção – além da supervisão total do
adulto, outras medidas podem evitar esse acidente: atentar para a posição do
bebê no berço, que deve dormir de barriga para cima, cobertos até a altura do
peito, em colchões firmes, com os pés nos pés do berço; oferecer à criança
brinquedos com selo do Inmetro; remover brinquedos e objetos macios do berço na
hora de dormir; alimentar a criança com alimentos moles e em pedaços pequenos;
tirar objetos pequenos, como botões, joias, alimentos em grãos e moedas do
alcance da criança.
As sufocações e todos os outros
acidentes somados
representam a primeira causa de morte e a terceira de hospitalização de
crianças de um a 14 anos no Brasil. O acidente é uma séria questão de saúde
pública que pode ser solucionada em 90% dos casos com ações de prevenção como a
disseminação de informações sobre o tema, mudança de comportamento, políticas
públicas que assegurem infraestrutura e ambientes seguros para o lazer,
legislação e fiscalização adequadas.
Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2014, 122.590 crianças foram hospitalizadas vítimas de acidentes e, em 2013, 4.578 morreram. Ao sofrer um acidente grave, a criança pode ter sua vida interrompida ou seu desenvolvimento saudável totalmente comprometido. No mundo, 830 mil crianças morrem, anualmente, vítimas de acidentes segundo o Relatório Mundial sobre Prevenção de Acidentes com Crianças e Adolescentes, da OMS (Organização Mundial da Saúde) e Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), que também relata que milhões de crianças vítimas de acidentes não fatais necessitam de tratamento hospitalar intenso e adquirem sequelas – físicas emocionais e sociais - por toda a vida.
Via - www.criancasegura.org.br